Data Protection: como escolher o parceiro ideal para o negócio?

O ano de 2020 foi atípico, é fato. Uma análise realizada pela consultoria Frost & Sullivan, encomendada pela Veeam, mostra que situações como a adoção do trabalho remoto em massa, que trouxe novos sistemas a ser implementados; o aumento nas interações entre pessoas – sejam elas clientes, colaboradores ou fornecedores; e outras questões trazidas pelo digital apontaram a nuvem como melhor solução possível para aportar esse novo cenário pandêmico.

Mas a migração para a cloud, seja parcial ou total, foi (e ainda é) apenas um dos desafios que empresas enfrentaram em decorrência dessa transformação. Um exemplo de desdobramentos atrelados à digitalização de negócios foram os altos investimentos na experiência do cliente – fator este citado como prioridade para 2020 pela maioria das empresas entrevistadas pelo levantamento da Frost & Sullivan.

“O cliente hoje é muito mais exigente e o seu leque de comparação é muito mais amplo”, explica Elder Jascolka, CEO da Veeam. Assim, continua ele, “quando uma empresa foca em entregar uma experiência ao cliente, ela precisa focar no além da sua indústria de atuação”.

O volume e a diversidade de dados gerados em consequência da transformação digital podem, de fato, tirar o sono de muitos gestores de TI. E, assim, desenvolver uma boa estratégia de Data Protection, bem como escolher o parceiro ideal que irá entregar os recursos que atendem às necessidades do negócio, se torna um desafio à parte.

“Não basta, portanto, ser uma solução que endereça o cenário de ‘hoje’ do cliente, mas precisa também pavimentar o amanhã”, acredita Jascolka.

Como ir além, então? Abaixo, você pode acompanhar o bate-papo com o executivo na íntegra, onde ele dá a letra sobre como alcançar esse “algo a mais” quando o assunto é trazer a melhor experiência para o cliente, bem como aponta os principais desafios de se estabelecer uma estratégia de Data Protection inteligente, incluindo considerações e critérios que um gestor de TI deve avaliar ao escolher o parceiro ideal para auxiliar os negócios.

> Quais os principais desafios que as organizações enfrentam, hoje? E como driblá-los?

Elder Jascolka – Eu diria, em resumo, que são quatro principais desafios, todos interligados: começando pela ida do negócio ao digital que, como consequência, promoveu um ambiente propício para que colaboradores pudessem trabalhar de onde quiserem. Essa flexibilização é o segundo desafio.

Depois vem a promoção de uma experiência única para o cliente e a consequente melhoria em produtos e serviços. Hoje, o cliente é mais exigente e melhor preparado e ele não vai comparar a empresa e seus respectivos concorrentes. O usuário do banco ‘A’, por exemplo, não vai comparar a experiência de uso do app deste banco com o do banco ‘B’ ou ‘C’, mas sim com a experiência de uso do app que ele geralmente pede comida, solicita um táxi, faz uma compra. O leque é muito mais amplo e, assim, quando uma empresa foca em entregar uma experiência ao cliente, ela precisa focar no além da sua indústria de atuação. Como driblar esse desafio e entregar a melhor experiência? Conhecendo o cliente a fundo, e isso você consegue através dos dados.

Por fim, se tudo isso gira em torno dos dados os quais são cada vez mais críticos, é preciso proteger essas informações que, uma vez sequestradas em um ataque de ransomware, por exemplo, poderiam colocar o negócio no chão. Uma boa estratégia de Data Protection, atrelada a uma estratégia já estabelecida de segurança de dados, consegue fazer o negócio driblar esses quatro principais desafios.

> Considerando, então, que uma empresa digitalizada hoje é praticamente feita de dados, qual a importância de se ter uma estratégia de proteção de dados e, mais do que isso, que ela seja bem implementada – independentemente do setor de atuação ou porte da organização?

Elder Jascolka – Antigamente, o cenário era: a TI avisava que o sistema ficaria fora do ar e ele permaneceria dessa forma até que fosse ajustado. Hoje não é mais sobre a TI, mas sim sobre reputação. Ter um vazamento de dados de clientes, por exemplo, impacta diretamente a imagem da companhia, da mesma forma que ficar fora do ar por horas ou dias é uma afronta direta à experiência e à satisfação do cliente e, consequentemente, à reputação.

O conceito de disponibilidade e segurança de dados na era digital está no mais alto nível hierárquico de uma companhia, não mais apenas com a TI. É um assunto que toca executivos de negócios, CEOs. Dois dias fora do ar é um impacto direto no faturamento. O assunto, portanto, sai da bolha da TI e entra na área de negócios.

> Na sua opinião, quais os principais critérios que um líder de TI deve avaliar ao fazer a escolha do melhor parceiro para proteção de dados? O que não pode faltar para garantir que a melhor solução está sendo selecionada?

Elder Jascolka – É essencial ao gestor de TI ter um parceiro que o ajude nas complexidades do presente, mas pavimente o caminho para decisões diferentes no futuro. O que quero dizer é que não adianta a solução ser muito boa para o que o cliente está fazendo hoje, quando ele trabalha com apenas 5% de nuvem, e amanhã, por uma demanda de negócio ou estratégia de empresa, ele precise de 50% de nuvem e a solução passa a ser custosa para fazer essa virada, ou demanda um retrabalho enorme para realizar a movimentação.

Ou seja, a escolha deve ser pautada em uma ferramenta que não esteja atrelada ao “onde estão os dados”, mas que tenha resiliência e segurança de que eles estarão recuperáveis quando necessário, íntegros para uso.

Não dá para o gestor pensar que ele vai trabalhar eternamente de uma forma. Temos visto uma tendência grande de uso de nuvem pública, de empresas misturando nuvem privada e pública, de ambientes de trabalho híbridos, com fornecedores distintos.

> Qual o ponto-chave que um parceiro de Data Protection deve ter? O que não pode faltar de jeito algum?

Elder Jascolka – Diria que são três os fatores principais que entendo que, na tomada de decisão para uma solução de proteção de dados, o cliente tem que olhar: (1) simplicidade da solução. Por vezes, o gestor irá encontrar uma solução maravilhosa, mas precisa de dois anos para ser implementada e ele acaba não usufruindo a tecnologia adquirida. (2) Flexibilidade é fundamental, a solução precisa ser capaz de atender bem no presente, mas não me travar para eventuais decisões futuras de negócio. (3) Ela precisa também ser confiável, porque não adianta ser simples e flexível se, quando eu mais preciso dela, ela não funciona, eu não consigo colocar meu ambiente no ar. Ou, ainda, quando eu sofrer um ataque não consigo sair daquela situação.

> Agora, com relação à solução da Veeam, o V11. Quais os benefícios dele que você destacaria e por quê?

Elder Jascolka – O grande lema por trás do V11 é ‘elimine a perda de dados, elimine o ransomware’. A visão da Veeam é que, verdadeiramente, através de um único software, você tem uma plataforma completa e robusta que combina diversos recursos.

Assim temos o backup, a recuperação de desastres, integração com a nuvem, proteção contra ataques de ransomware; você transforma seu repositório de backup em laboratório de dados para validar e homologar novos ambientes e fazer testes, consegue fazer testes automáticos de backup.

A maioria dos concorrentes tem uma série de engrenagens que necessitam trabalhar em conjunto para entregar uma experiência final, mas o alinhamento dessas engrenagens nem sempre é melhor e nem sempre estão cobertos dentro do mesmo pacote oferecido. Com o V11, dentro de uma única pílula, você consegue tratar uma série de questões – eficiência e eficácia são absurdas. E no final do dia, a pressão é sempre fazer mais com menos – como faço isso? Somos software que trabalha com qualquer hardware, com qualquer nuvem, sem lock-in, dando essa experiência única.

Saiba mais sobre o V11 e as possibilidades que a solução pode proporcionar ao seu negócio, seja atualmente, seja na tomada de decisão para o futuro.


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